sábado, 7 de agosto de 2021

Colaborações na radio

 A escola Luis Chamizo produz programas de rádio. Temos aí algumas colaborações que vou partilhar com vocês. É só clicar no link e terão acesso aos artigos editados

Espero que gostem.

             https://radioedu.educarex.es/chamizoenlaonda/2021/06/12/dia-de-portugal-de-camoes-e-das-comunidades-portuguesas/

             https://radioedu.educarex.es/chamizoenlaonda/2021/05/03/dia-de-libro-2021/

             https://radioedu.educarex.es/chamizoenlaonda/2020/06/10/yomedquedoencasa-dia-de-portugal/

             https://radioedu.educarex.es/chamizoenlaonda/2020/05/05/dia-da-lingua-portuguesa/

             https://radioedu.educarex.es/chamizoenlaonda/2020/04/26/25-de-abril-portugal-rebelion-de-los-claveles/

             https://radioedu.educarex.es/chamizoenlaonda/2020/03/21/yomequedoencasa-dia-internacional-de-la-poesia/

             https://radioedu.educarex.es/chamizoenlaonda/2020/02/14/amor-costumes-e-tradicoes/



viernes, 6 de agosto de 2021

 

 Mais um conto para não estar aborrecido nestes dias de verão. Vamos imaginar antes de ler o conto.Pensamos na pergunta e cada um de vocês inventa , depois podemos comparar com este , sim?

 

 Como seria o mundo se todas as coisas se gastassem como os lápis, as borrachas e os sabonetes?
 

Imagina como seria se os dentes se gastassem com o uso? Tínhamos de comer mais sopas e beber muitos sumos. Nunca mais íamos roer as unhas ou trincar rebuçados. 

Se os lábios ficassem mais pequenos de cada vez que os usássemos, deixávamos de assobiar. 

Continuaríamos a fazer festinhas a gatos sabendo que, quanto mais festinhas, menos gato e menos mão íamos ter? Talvez sim.

E se todos os materiais amolecessem como as bolachas quando as deixamos de fora da lata?

Os carros tinham de ser todos guardados em garagens – e as viagens tinham de ser muito curtas. Imagina um cavaleiro medieval, em pleno campo de batalha, cheio de pressa porque o escudo e a espada podiam esfarelar-se a qualquer momento.

E se o nosso corpo funcionasse como uma esponja? Depois de caminhar uns minutos à chuva, começávamos a ficar pesados. E tínhamos de pedir às pessoas para nos darem um abraço, para fazer a água escorrer para fora dos poros. 

Será que na realidade as pedras são moles, mas ficam tensas e rijas quando lhes tocamos? Será que uma ilha, quando se vê desenhada num mapa, fica ofendida? "Eu não sou nada assim!".

Imagina que o passar do tempo era como o vento? Nos momentos aborrecidos, em que o tempo custa passar, sentia-se a brisa suave dos segundos – “tic-tac, tic-tac”. Mas quando nos divertíamos, o tempo passava tão depressa que nos despenteava. 

Imagina como seria se os móveis suassem com o calor, se os sons tivessem cheiros ou se o Sol fizesse barulho. 

Se chovesse de baixo para cima, em vez de chover de cima para baixo, os repuxos eram chuveiros e os chuveiros eram repuxos.

Imagina um mundo em que, sempre que enchemos um balão, não é o balão que aumenta mas as outras coisas todas à sua volta que ficam mais pequenas.
 
FIM